sexta-feira, março 31, 2006

"Dança da Pizza" inspira propaganda de cachaça

A "dança da pizza" da deputada petista Ângela Guadagnin inspirou uma campanha publicitária da marca de cachaça Magnífica, produzida no Rio de Janeiro.

A campanha, que leva o título: "Senhoras deputadas: bebam com moderação", tem como slogan: "Vai bem com tudo, menos com pizza"

Fonte: Blue Bus

terça-feira, março 14, 2006

Young Creatives & Student...

O London Internacional Awards acaba de anunciar a criação de uma competição para jovens criativos e estudantes: a Young Creatives & Student Competition.

Aberto para estudantes a partir dos 14 anos, devidamente matriculados em uma instituição de ensino, e profissionais de publicidade, com no máximo 30 anos, o concurso premiará a campanha publicitária e o website que melhor passarem mensagens que convidem a sua própria geração a tomar parte no processo político global e em questões sociais e econômicas.

As inscrições vão até o dia 30 de junho e os criadores do melhor trabalho entre os Young Creatives levarão US$ 10 mil e uma viagem para Londres para participar da entrega dos prêmios, além de ter seu trabalho exposto durante o evento, que acontecerá em novembro.

Os estudantes de publicidade que vencerem levarão US$ 5 mil e os estudantes do ensino médio ganharão US$ 1 mil.

Mídia em Alta Velocidade

Assistir um pequeno filme enquanto viaja dentro do vagão de um metrô pode parecer uma atração impossível. Só parece. Já está disponível em um trecho do metrô do Rio de Janeiro uma nova opção de mídia, que consiste em placas adesivadas instaladas nas paredes dos túneis por onde passam os trens.

A velocidade mínima de cerca de 35 Km/h dos veículos permite que os passageiros visualizem do lado de fora um filme que dura cerca de 15 segundos. Isso porque, quando o trem passa, um sistema de controle mede sua velocidade e ilumina cada uma das imagens durante uma fração de segundo no instante em que as imagens se encontram em cada janela. Isso cria a ilusão de haver um filme mudo projetado nas janelas dos trens.

A mídia foi lançada em 2003 pela canadense SideTrack, empresa que detém a patente em todo o mundo. O projeto inaugural foi colocado em prática na cidade
de Kuala Lumpur, na Malásia, e já foi levado para os Estados Unidos (Boston), México (Monterrey) e mais recentemente para o Brasil.

Blog feito por mulheres

Clique aqui e visite o blog Creative Skirts, criado pelas estudantes de publicidade, do VCU AdCenter, Claire Morrisey, Jenn Totten e Lauren Peters.

A principal proposta do blog, lançado no início de março, é avaliar o papel da mulher na publicidade hoje, ontem e amanhã.

Espie. Tem filminhos, anúncios, etc...

Vale lembrar que temos aqui no Brasil o blog Publicidade de Saia, criado bem anteriormente.

Fonte: CCSP

Blog persegue celebridades para colocar no Google Maps

O blog Gawker, dedicado a mídia e fofocas de Nova Iorque, lançou hoje o Gawker Stalker Maps.

O serviço oferece aos caçadores de celebridades a oportunidade de ver no mapa - de Nova Iorque - onde estiveram recentemente alguns famosos. A novidade é uma combinação do Google Maps com as dicas que o blog recebe de seus leitores por email.

É só clicar num dos pontos pretos no mapa para saber que famoso passou por ali. As informaçoes sobre quando a celebridade foi vista, o que ela estava fazendo e como se comportou estão num balãozinho de texto que se abre com o clique - experimente clicando aqui.

Fonte: Blue Bus

Concurso premia peças publicitárias voltadas para Turismo e Meio Ambiente

O estímulo à criatividade e ao desenvolvimento de técnicas de produção voltadas para a comunicação publicitária dos produtos Turismo e Meio Ambiente são os objetivos de um dos concursos mais conhecidos do meio publicitário nacional, que acontece nos próximos dias 25 e 26 de maio, durante a realização do XIII Festival Internacional de Publicidade do Turismo e Ecologia (Fiptur). O evento, que acontecerá no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador, deverá reunir cerca de mil pessoas de todo o país.

Segundo o presidente do evento, o publicitário Gorgônio Loureiro, o concurso vai avaliar como a publicidade voltada para o setor turístico está atenta à ecologia, já que há uma preocupação da sociedade no tema preservação e torna-se necessário um maior engajamento dos profissionais e meios de comunicação na formulação destas propostas e encaminhamentos de soluções mais imediatas para que o turismo desenfreado não afete de forma predatória o meio-ambiente.

O prazo de inscrições encerra em 10 de maio e serão aceitas peças criadas, veiculadas ou distribuídas a partir de 1995, peças necessariamente voltadas para a divulgação, preservação e desenvolvimento do Turismo e do Meio Ambiente e que nunca tenham sido inscritas no Fiptur anteriormente. O concurso abrange 25 categorias.

A premiação do XIII FIPTUR consistirá em: Grande Prêmio Fiptur de Turismo; Grande Prêmio Fiptur de Ecologia; Troféu Fiptur de Ouro; Diploma Fiptur de Prata e Diploma Fiptur de Bronze.

A composição do Júri se dará dentre profissionais renomados das áreas de Publicidade, Marketing, Turismo e Ecologia, com jornalistas especializados, profissionais de criação publicitária, produção e marketing.

Além do concurso, o XIII Fiptur apresentará uma Feira de ONG, um Festival Universitário e o Seminário Internacional, com importantes palestrantes, a exemplo do ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, Josep Chias (Consultor Internacional de Turismo e Presidente da Chias Marketing na Espanha) e Jacques Bille (Presidente da Associação de Agencias de Propaganda da Europa - Paris-França), entre outros.

Você poderá obter todas as informações sobre o concurso e o festival clicando aqui
.

segunda-feira, março 13, 2006

Respire fácil, fácil



Criados pela JWT de New York, esses são os tipos de anúncios que a gente vê e pensa: "Putz, como não pensei nisso?"

Não precisa dizer nada, basta olhar.

BIC Razor


O produto eu sei que é o aparelho de Barbear Razor da BIC, mas não sei quem criou essa peça. Achei maravilhosa e oportuna. Um belo exemplo de criatividade em mídia externa.

Caso alguém conheça quem criou (agência ou equipe), poste aqui nos comentários.

Preso no banheiro


Criada pelo pessoal da Leo Brunett de Lisboa, essa ação de marketing aconteceu no interior de algumas academias.

As portas dos banheiros foram adesivadas de forma que parecessem locais totalmente fechados e invioláveis.

A ação foi para o cereal All-Bran da Kellogg´s e lia-se em um outro adesivo ao lado da porta (com as imagens das embalagens): Don´t feel trapped in the toilet” (Não sinta-se preso no banheiro).

Melhor que gelo

Bela sacadinha, foi criada pela TBWA de San Francisco para o novo lançamento da Adidas ClimaCool.

Fumar mata... os outros!




Campanha criada pela Soria&Grey da Slovakia... bem humorada trás à tona um sério problema, a saúde dos fumantes "passivos".

iPod Hi-fi


A Apple colou adesivos que imitam vidro quebrado em suas vitrines das lojas Apple Store para divulgar a potência do novo iPod Hi-Fi.

Para conhecer o novo aparelho,
clique aqui

Quando você não doa orgãos, leva alguém com você.

Criado pela Agência3 para a Adote, Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos, esse anúncio tem um forte apelo visual, porém acerta em cheio seu objetivo.

Com certeza obteve um ótimo share.

Nova Heineken Premium Light

A Heineken está disponibilizando um grande orçamento para lançar sua nova cerveja Premium Light, na verdade será o maior investimento já feito pela cervejaria para o lançamento de um produto.

Boa parte das ações de marketing será feita em locais onde circulam homens de 25 a 29 anos. Público considerado "chave" para o produto.

Ônibus mostra flexibilidade de escova

Criado por estudantes da Miami para o Dr. Escova

sábado, março 11, 2006

American Express

História
A história da American Express Company começou em 1850 na cidade de Búfalo, Estados Unidos, quando os senhores Henry Wells, William Fargo, Butterfield, Livingston e Wasson se uniram para começar um “serviço expresso” de transporte de cargas e valores, que depois de pronto estendeu-se a produtos financeiros como ordens de pagamento e cheques de viagem. Em 1882, Marcellus Berry, empregado da American Express, criou a inovadora ordem de pagamento “Money Order” da American Express e em 1891 criou os American Express Travelers Check, idéia do funcionário Marcellus Berry, em resposta às necessidades daqueles que realizavam viagens extensas, principalmente viagens internacionais, e que necessitavam de uma forma simples e segura de transportar valores. Atualmente disponíveis em 9 moedas (dólar americano, libra esterlina, franco suíço, iene japonês, dólar canadense, dólar australiano, florim holandês, rial saudita e euro) os American Express Travelers Cheques são aceitos em mais de 150 países. Depois de uma época de expansão internacional e uma forte tendência para a indústria de viagens, a empresa aumentou o seu reconhecimento com o lançamento do American Express Card. Emitido nos Estados Unidos e Canadá pela primeira vez em 1958, sobre um cartão de cor lilás, em 1964 já contava com mais de um milhão de associados e 121.000 estabelecimentos afiliados.

No ano de 1969 introduziu o famoso slogan “The only money, wich a traveler needs”, com o objetivo de provocar a utilização do meio de pagamento em viagens para o exterior. Em 1970 já era aceito em mais de dez países. Seu rápido crescimento deveu-se à força de sua marca, à excelência de seus serviços a clientes e a seus escritórios ao redor de todo o mundo. Em 1975 a empresa lançou as famosas campanhas “Don’t leave home without it”, que tinha como protagonista o ator Karl Maden, estrelando mais de 100 comerciais, e “Do You Know Me?”. Foi neste mesmo ano que a empresa lançou o novo logotipo corporativo conhecido como “Blue Box”, que se tornou uma das mais familiares e conhecidas identificações corporativas do mundo. Em 1987 o slogan “Pay simple with your good name”, criado pela agência Ogilvy & Mather, foi introduzido no mercado. Na década de 90 a empresa utilizou garotos propaganda como o golfista Tiger Woods e Jerry Seinfeld em suas campanhas publicitárias. No ano de 2002, a campanha publicitária “Long Lives Dreams” foi lançada no mercado. As necessidades dos clientes impulsionaram a American Express a reinventar-se constantemente e é essa capacidade de reinvenção que faz dela uma empresa única.

O Valor
Segundo a consultoria britânica InterBrands, somente a marca American Express está avaliada em US$ 17.68 bilhões, ocupando a posição de número 14 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

Curiosidades
• A partir da década de 90, concentrou suas atividades como provedora global de serviços de viagens, financeiros e de cartões, expandindo suas operações através de alianças e co-brandings, contando atualmente com mais de 1.700 escritórios de viagens em mais de 130 países.

• A empresa possui uma base de 42 milhões de associados.

Fonte: Mundo das Marcas (copy + paste)

Band-Aid

Imagine uma marca que virou sinônimo de uma categoria de produto? A primeira que vem a cabeça é BAND-AID, sinônimo de bandagem adesiva.

História
Tudo começou em 1920 com a dona de casa Josephine Dickson, que morava na cidade New Brunswick, estado de New Jersey, e casada com Earl Dickson, um comprador de algodão da fábrica Johnson & Johnson, que foram os principais responsáveis pelo surgimento do BAND-AID. Toda vez que Earl chegava em casa o jantar já estava na mesa e todas as tarefas feitas por sua mulher. Porém, ao fazer todas essas tarefas de uma dona de casa, Josephine vivia arranhando, queimando e cortando suas mãos e dedos. Como não existia bandagem adesiva, seu marido tinha que cortar pequenos pedaços de esparadrapos e gazes para colocar sobre os ferimentos. Depois de semanas e constantes pequenos acidentes na cozinha, Earl teve uma idéia (que para sorte da empresa Johnson & Johnson não saiu de sua cozinha), pegou o rolo de esparadrapo e preparou vários curativos, adicionando creolina, para que sua mulher pudesse usar em seus ferimentos quando preciso. Não demorou muito para Earl contar ao seu chefe sobre sua nova invenção, e logo os curativos começaram a ser produzidos em grande escala pela Johnson & Johnson. O senhor W. Johnson Kenyon sugeriu para o curativo o nome BAND-AID: band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda). O produto foi introduzido no mercado em 1921. Era feito à mão e vendeu apenas 3.000 unidades em seu primeiro ano. Em 1924, o produto passou a ser produzido em máquinas, sendo vendido em muitas variedades de tamanhos e totalmente esterilizados. O BAND-AID com listras plásticas foi introduzido no mercado em 1951. Em 1956 foi lançado o primeiro BAND-AID com figuras decorativas. Dois anos depois passou a ser feito em puro vinil. Em 1971, Brooke Shields apareceu em um comercial de televisão da marca, antes mesmo de se tornar famosa. No ano de 1997 foi introduzido o BAND-AID Antibiotic, o primeiro adesivo para curativo contra infecções do mercado.

Curiosidades
• Apesar de BAND-AID ser marca registrada da empresa Johnson & Johnson, devido ao enorme sucesso do produto no decorrer dos anos, acabou virando sinônimo de bandagens adesivas para curativos.

• A maioria dos consumidores não pedem bandagens adesivas e sim BAND-AID.

Fonte: Mundo das Marcas (copy + paste)

quarta-feira, março 08, 2006

Dia Internacional da Mulher

Sabemos da imensa importância da Mulher em nossas vidas, portanto, nesse dia 8 de março, em vez de ficar de blá blá blá escrevendo coisas piegas e repetitivas, resolvi homenagear as mulheres com uma linda poesia escrita pelo meu amigo Nelson Castilho, intitulada "Um dia de amor".

Um Dia de Amor
Nelson Castilho
08/03/2006

Um dia
Percebi uma doçura no falar
Percebi que alguém estava a me olhar

Percebi que a vida só é completa
Se ela tiver um pouco de paixão
Se ela tiver um pouco de aventura
Se ela tiver um pouco de ternura.

Nós andamos em circulos
Nós andamos em avenidas sem direção
Nós andamos e não nos encontramos

E nós nessa nossa "supremacia"
E nós nessa nossa arrongancia
Vemos sempre o volante e a velocidade
E não percebemos os olhares e a tranquilidade.
Vemos o caminho e a ação
Não deixamos espaço para as ilusões, emoçoes e novas visões.

E ela um dia aparece
Demonstrando o que quer
Demonstrando sua sutileza, sua palavra calma
Nós dando apoio , nos auxiliando
Nos amando.

Deixo uma petala
para voces
minhas grandes amigas
minha mãe
minha tia
minha familia
minhas antigas paixões
minhas desilusoes

Por tudo o que nos ensinaram
Por todo os momentos que nos apoiaram
Por todos os momentos que nos suportaram

Um dia
Um amor
que se renova
que se consola

Para vocês
mulheres da minha vida
Uma rosa chamado carinho
Uma canção do meu sagrado coração.

Comercial de cerveja criativo

Esse é o comercial de cerveja mais criativo e mais bem produzido que já vi.

É ótimo poder ver trabalhos de nível deste mercado competitivo de cerveja e que está sempre mergulhado na mesmice... cerveja, mulher, mulher, cerveja....

Para assistir clique aqui - budweiser_comercial.wmv - 2,46mb

terça-feira, março 07, 2006

5 mil anos de viagem

Há cerca de 5 mil anos, uma tribo de pigmeus do centro da África saiu para caçar. Alguns deles notaram o estranho comportamento de javalis que comiam uma certa planta. Os animais ficavam mansos ou andavam desorientados. Um pigmeu, então, resolveu provar aquele arbusto. Comeu e gostou. Recomendou para outros na tribo, que também adoraram a sensação de entorpecimento. Logo, um curandeiro avisou: havia uma divindade dentro da planta. E os nativos passaram a venerar o arbusto. Começaram a fazer rituais que se espalharam por outras tribos. E são feitos até hoje. A árvore Tabernanthe iboga, conhecida por iboga, é usada para fins lisérgicos em cerimônias com adeptos no Gabão, Angola, Guiné e Camarões.

Há milênios o homem conhece plantas como a iboga, uma droga vegetal. O historiador grego Heródoto anotou, em 450 a.C., que a Cannabis sativa, planta da maconha, era queimada em saunas para dar barato em freqüentadores. "O banho de vapor dava um gozo tão intenso que arrancava gritos de alegria." No fim do século 19, muitos desses produtos viraram, em laboratórios, drogas sintetizadas. Foram estudadas por cientistas e médicos, como Sigmund Freud.


Somente no século 20 é que começaram a surgir proibições globais ao uso de entorpecentes. Primeiro, nos EUA, em 1948. Depois, em 1961, em mais de 100 países (Brasil entre eles), após uma convenção da ONU. Segundo um relatório publicado pela entidade em 2005, há cerca de 340 milhões de usuários de drogas no planeta. Movimentam um mercado de 1,5 trilhão de dólares. "Ao longo da história, as drogas tiveram usos múltiplos que alimentaram e espelharam a alma humana", diz o professor da USP Henrique Carneiro, autor de Pequena Enciclopédia da História das Drogas e Bebidas. Elas deram origem a religiões, percorreram o planeta com o comércio, provocaram guerras, mudaram a cultura, música e moda. Acompanhe agora uma viagem pela história das substâncias mais famosas.

Ayahuasca
Índios da bacia Amazônica tomam esse chá alucinógeno há mais de 4 mil anos - um hábito que chamou a atenção de portugueses e espanhóis assim que eles desembarcaram por aqui, no século 16. Ao chegarem à Amazônia, padres jesuítas escreveram sobre o chá da "poção diabólica" e as cerimônias que os indígenas realizavam depois de consumir o ayahuasca. Durante todo esse tempo, a bebida provavelmente teve a mesma receita: um cozido à base de pedaços do cipó Banisteriopsis caapi.

O nome quem deu foram os índios quíchuas, do Peru. Ayahuasca quer dizer "vinho dos espíritos" - segundo eles, o chá dá poderes telepáticos e sobrenaturais. Mas os quíchuas são apenas um dos 70 povos na América Latina que tomam o chá com freqüência. Na maioria dos casos, o chá é visto como uma divindade. Mas a ayahuasca também serve ao prazer: ao final dos rituais, muitos índios transam com suas parceiras.

No século 20, a fama do chá correu o mundo. Escritores viajavam para a América do Sul, enfrentavam o calor e a umidade e dormiam em aldeias para ter experiências alucinógenas. Entre os pirados estavam o poeta beatnik William Burroughs. Burroughs esteve no Brasil e na Colômbia, em 1953. Quando voltou aos EUA escreveu o livro Cartas do Yagé (yagé é outro nome do chá, tomado na periferia de Bogotá). "Uma onda de tontura me arrebatou. Brilhos azuis passavam em frente de mim", escreveu. Depois, recomendou a bebida ao amigo Allen Ginsberg, que veio para a Amazônia em 1960. Hoje o chá é tão divulgado na internet (mais de 400 mil sites) que existem até pacotes turísticos vendidos por entidades clandestinas. A pessoa paga hotel, avião e visitas a tribos que fazem o culto. O custo: entre 1 000 e 1 300 dólares.

Cacto peiote
Cerca de 10% das mais de 50 espécies de cacto têm propriedades alucinógenas. A mais conhecida é a Lophophora williamsi, que brota em desertos no sul dos EUA e norte do México. É usada em rituais há 3 mil anos e cerca de 50 comunidades indígenas a consideram sagrada. Os huichois, do norte do México, chegam a fazer uma peregrinação anual de mais de 400 km para colhê-la. Quando a encontram, fazem um ritual: em silêncio, agem como se estivessem diante de um cervo, até lançarem uma flecha na planta. Quando voltam com o peiote para a tribo, organizam rituais e celebrações sob efeito da droga.

Algumas tribos da região, no entanto, descobriram os poderes do peiote somente no século 19. "Depois da Guerra Civil Americana, os índios comanches e os navajos viveram uma terrível crise com o extermínio dos seus búfalos e os massacres que sofreram", conta o pesquisador da USP Henrique Carneiro. Para amenizar a fase difícil, "aderiram ao consumo religioso do peiote". Numa das cerimônias, chamada "dança fantasma", os índios dançavam alucinados e diziam se comunicar com os mortos.

O escritor inglês Aldous Huxley tomou a mescalina, substância do cacto. Descreveu as viagens no livro As Portas da Percepção: "Foi como tirar férias químicas do mundo real". Mas nem só o underground era seduzido pela droga. O físico inglês Francis Crick - que em 1953 descobriu a estrutura do DNA - provou o peiote várias vezes e gostou. Em 1967, quando lançou o livro Of Molecules and Men ("Sobre Moléculas e Homens", sem tradução em português), o cientista colocou na epígrafe a frase "Este é o poderoso conhecimento, sorrimos com ele", tirada do poema Peyote Poem, do escritor e doidão Michael McClure.

Cocaína
Quando chegaram à América, os espanhóis perceberam que os índios da região tinham adoração pela folha da coca. Pragmáticos, passaram a distribuí-la aos escravos para estimular o trabalho. Acontece que os brancos também tomaram gosto pela coisa. E as folhas foram parar na Europa.

No Velho Continente, a planta era utilizada na fabricação de vinhos. Um deles, o Mariani, criado em 1863, era o preferido do papa Leão 13, que deu até medalha de honra ao produtor da bebida. Foi nessa mesma época que o químico alemão Albert Niemann isolou o alcalóide cloridrato de cocaína. Como tantos outros cientistas que você vai conhecer nesta reportagem, ele usou o corpo como cobaia: aplicou a droga na veia e sentiu a força do efeito.

O psicanalista Sigmund Freud investigou o uso da droga. Achava que ela serviria como remédio contra a depressão e embarcou na experiência: "O efeito consiste em uma duradoura euforia. A pessoa adquire um grande vigor". Até que um dos pacientes, Ernst Fleischl, extrapolou e morreu de overdose. Freud, então, abandonou a droga.

Era normal laboratórios fazerem propaganda sobre a cocaína. Dizia-se que era "excelente contra o pessimismo e o cansaço" e, para mulheres, dava "vitalidade e formosura". Somente no começo do século 20 é que políticos puritanos começaram a lutar pela proibição da droga, que praticamente sumiu do país. Só voltaria no fim da década de 1970, quando a cocaína refinada na Bolívia e Colômbia entrou nos EUA. E, mesmo proibida, não saiu mais.

Crack
Feita pela mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio, leva em segundos a um estado de euforia intenso que não dura mais do que 10 minutos. Assim, quem usa quer sempre repetir a dose. O nome crack vem desse efeito rápido, que surge como estalos para o usuário.

O consumo de crack explodiu no meio dos anos 80, como alternativa barata à cocaína. Mas a droga aparecia também em festas de universitários e até de políticos. Um desses casos ficou famoso. Em janeiro de 1990, o prefeito de Washington, Marion Barry, foi preso numa operação do FBI quando estava num quarto de hotel com uma antiga namorada, cooptada pelos policiais. Assim que ele começou a usar crack, os agentes entraram no lugar e o prenderam. Barry renunciou e ficou detido por 6 meses numa prisão federal.

Em São Paulo, o crack ainda hoje é a droga mais vendida em favelas e entre os sem-teto. No Rio, demorou muito mais para circular. "A disseminação do crack é fruto de ação do vendedor de cocaína no varejo, que produz as pedras em casa. No Rio, a estrutura do tráfico não permitia essa esperteza", afirma Myltainho Severiano da Silva, autor de Se Liga! O Livro das Drogas. Quem vendia crack era assassinado. Mas, em crise por causa de apreensões de drogas pela polícia, os chefões do tráfico passaram a permitir a venda de crack no Rio no fim da década de 1990.

Cogumelos
Existem cerca de 30 mil tipos de cogumelos no mundo, mas só 70 provocam viagens. São os cogumelos alucinógenos, com alcalóides que, quando ingeridos, dão barato. Um segredo, aliás, há tempos conhecido pelo homem: 5 mil anos atrás o cogumelo Amanita muscaria já era colhido ao pé de carvalhos no norte da Europa e na Sibéria. Quando não o encontravam, os nativos da região bebiam até a urina de renas que comiam o cogumelo, para assim conseguir o efeito entorpecente.

No Império Romano, o cogumelo utilizado era outro, o caesarea, consumido com vinho em festas que terminavam em orgias. Outra espécie, Claviceps pupurea, que nasce de parasitas do centeio, fez sucesso por acaso em regiões da Itália durante a Idade Média. Em algumas aldeias, os pães eram feitos com farinha do centeio onde o fungo crescera. Sob o efeito do cogumelo, as pessoas dançavam sem parar em festas. Os sábios, que não sabiam que era o pão que dava barato, diziam que a euforia era causada pela picada de uma aranha. Deram a essa sensação o nome de "tarantismo" (de tarântula). Dessas festas teria surgido uma dança famosa - a tarantela.

No hemisfério sul, a variedade mais comum é o psilocybe que nasce nas fezes do gado. A mesma espécie aparece na América Central, onde arqueólogos encontraram esculturas em forma de cogumelo misturadas com figuras humanas. Datam de 500 a.C. e estão em El Salvador, Guatemala e México.

Maconha
A Cannabis sativa, originária da Ásia Central, é consumida há mais de 10 mil anos. Os primeiros sinais de uso medicinal do cânhamo, outro nome da planta, datam de 2300 a.C., na China, numa lista de fármacos chamada Pen Ts'ao Ching - um estudo encomendado pelo imperador Chen Nong (a maconha servia tanto para prisão de ventre como para problemas de menstruação). Na Índia, por volta de 2000 a.C., a Cannabis era considerada sagrada.

A planta apareceu no Brasil com escravos africanos, que a usavam em ritos religiosos. O sociólogo Gilberto Freyre anotou isso no clássico Casa Grande & Senzala, de 1933: "Já fumei macumba, como é conhecida na Bahia. Produz a impressão de quem volta cansado de um baile, mas com a música nos ouvidos". No Brasil, até 1905, podia-se comprar uma marca de cigarros chamada Índios. Era maconha com tabaco. Na caixa, um aviso curioso: "Servem para combater asma, insônia e catarros".

No século 19, a erva foi receitada até para a rainha inglesa Vitória. Ela fez um tratamento à base de maconha contra cólicas menstruais, indicado pelo médico do palácio. Hoje, há uma cultura em torno da droga que se mantém com revistas especializadas, sites e ongs defendendo seu uso. A maconha tem até torneio anual, na Holanda: a Cannabis Cup, que avalia a qualidade da droga de todos os continentes. O país, aliás, não permite o comércio livre da erva. A droga pode ser vendida apenas nos coffee shops e o limite por pessoa é de 5 gramas - suficiente para 5 cigarros.

Haxixe
A pasta formada pelas secreções de THC, princípio ativo da maconha, é consumida há milênios na Ásia - na China, foram encontrados registros de seu uso medicinal em 2500 a.C. Mas foi o comércio de especiarias que fez do haxixe uma droga "global". Acredita-se que por volta de 2 d.C. a substância seguiu para o norte da África e Oriente Médio pelas mãos de comerciantes que iam ao Oriente em busca de especiarias. Eles recebiam haxixe como cortesia nas operação de compra e venda.

O nome, no entanto, vem do árabe - hashish significa "erva seca". Ficou conhecido assim quando Hassan bin Sabbab, líder de uma seita xiita da Pérsia no século 11, reuniu seguidores numa fortaleza para matar soldados das Cruzadas. Antes de entrar em ação, usavam a droga. Os homens de Hassan, conhecido como Velho da Montanha, eram chamados de aschinchin - alguém sob influência do haxixe. Daí derivou a palavra assassin, ou assassino.

A droga se espalhou pela Europa no século 18. O poeta francês Charles Baudelaire e seus amigos escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo se reuniam para fumá-la. Baudelaire gostava tanto de haxixe que fazia parte de uma ordem, a Club des Haschichiens. Nos encontros, além de usar haxixe, os participantes tinham um estranho ritual: exaltar Hassan bin Sabbab. Todos vestiam roupas árabes e um dos integrantes era eleito o Velho da Montanha.

Ecstasy
Em 1912, um químico que investigava moderadores de apetite para a empresa alemã Merck desenvolveu uma droga de nome impronunciável: metilenedioxianfentamenia, ou MMDA. Experimentou, sentiu uma leve euforia, mas arquivou a descoberta. Na década de 1960, o cientista americano Alexander Shulguin procurava um remédio que estimulasse a libido. Encontrou os papéis da pesquisa da Merk e incluiu o MMDA na lista de mais de 100 substâncias que ele testou em tratamentos psiquiátricos. A que fez mais sucesso foi justamente a MMDA, que ganhou a fama de "droga do amor". Os pacientes diziam que ela os ajudava a ser mais carinhosos - hoje, sabe-se que a droga estimula a produção de serotonina no cérebro, responsável pela sensação de prazer.

Não surpreende, portanto, o nome que fez a substância famosa: "ecstasy", de êxtase mesmo. Em 20 anos, as pastilhas da droga estavam circulando nas ruas. Eram combinadas com o som da música eletrônica em festas chamadas raves, que atravessavam o dia e só terminavam à tarde. Em 1988, o êcstasy foi a febre no verão inglês, que acabou batizado de Summer of Love, ou "verão do amor" , mesmo nome que os hippies deram ao ano de 1967, quando eles se entupiram de LSD. A comparação não era exagerada: as duas drogas estiveram por trás de boa parte da produção cultural jovem de suas épocas.

Heroína
A substância foi descoberta em 1874, a partir de um aprimoramento na fórmula da morfina. Os trabalhos de pesquisa nessa área já haviam levado, por exemplo, à invenção da seringa, criada em 1853 por um cientista francês que procurava maneiras de melhorar a aplicação da morfina. Batizado de heroína, o novo remédio começou a ser vendido em 1898 para curar a tosse. A bula dizia: "A dose mínima faz desaparecer qualquer tipo de tosse, inclusive tuberculose". O nome fazia referência às aparentes capacidades "heróicas" da droga, que impressionou os farmacêuticos do laboratório da Bayer.

Logo descobriram também que, injetada, a heroína é uma droga de efeito veloz, poderoso e que provoca dependência rapidamente. Viciados em crise de abstinência têm alucinações, cólicas, vômitos e desmaios. Assim, a heroína teve sua comercialização proibida em 1906, nos EUA. Em 1913, o fabricante alemão parou de produzi-la, mas ela manteve intensa circulação ilegal na Europa e, principalmente, na Ásia. A droga voltou a aparecer nos EUA somente no começo dos anos 70, quando soldados servindo na Guerra do Vietnã começaram a consumi-la com asiáticos. Estima-se que cerca de 10% dos veteranos voltaram para casa viciados.

LSD
O químico alemão Albert Hofmann trabalhava no laboratório Sandoz, em 1938, investigando um medicamento para ativar a circulação. Testava a ergotamina, princípio ativo do fungo do centeio, que ele sintetizou e chamou dietilamida. Tomou uma dose pequena e sentiu um efeito sutil. Somente em 19 de abril de 1943 Hofmann resolveu testar uma dose maior. O químico, então com 37 anos, voltou para casa de bicicleta. Teve a primeira viagem de ácido de que se tem notícia: "Vi figuras fantásticas de plasticidade e coloração", contou. Apresentou o LSD (iniciais em alemão de ácido lisérgico) a amigos médicos. Hofmann hoje tem 100 anos e é um dos integrantes do comitê que escolhe o Prêmio Nobel.

O americano Timothy Leary se encarregou de ser um dos embaixadores do LSD pelo mundo. Doutor em psicologia clínica de Harvard, ministrava a droga para seus pacientes e a recomendava a alunos do campus - até ser expulso pela universidade, em 1963. Na época a cidade de São Francisco começava a se tornar capital da cultura hippie. Uma das principais atrações eram shows de rock para uma platéia encharcada de ácido fabricado em laboratórios clandestinos. Os freqüentadores pregavam o amor livre, a vida em comunidade e veneravam religiões orientais. O lema deles você conhece: "paz e amor".

Em 1967, o movimento era capaz de reunir até 100 mil pessoas num parque. As farras lisérgicas muitas vezes acabavam em sexo coletivo. Não é à toa que o ano tenha entrado para história como Summer of Love, o "verão do amor".

Ópio
O suco leitoso tirado da papoula branca é consumido há cerca de 5 mil anos no sudoeste da Ásia, em ilhas do Mediterrâneo e no Oriente Médio. Fez parte até da mitologia grega - era usado para venerar a deusa Demeter. A lenda dizia que, após ter sua filha Proserpina raptada, Demeter passou a procurá-la. Encontrou e comeu sementes de papoula, diminuindo a dor da perda. A imagem da deusa, então, ficou ligada à papoula - e rituais em sua homenagem incluíram o uso da droga. O nome ópio vem do grego opin, ou suco. A chegada da civilização romana não diminuiu a sua popularidade, inclusive para fins medicinais. "O ópio era a aspirina de seu tempo. No ano 312, havia na cidade de Roma 793 estabelecimentos que o distribuíam", afirma Antonio Escohotado, em O Livro das Drogas.

Na época das navegações, a Inglaterra chegou a monopolizar a venda mundial de ópio. Entre os principais importadores estava a China, apesar de o produto ser proibido lá desde 1729. A luta contra o contrabando levou a um conflito militar entre os dois países, que durou de 1839 a 1842 e ficou conhecido como Guerra do Ópio. Os ingleses venceram e obrigaram a China a permitir o comércio da droga. Ficaram também com o território de Hong Kong, que só foi devolvido em 1997.

Para saber mais
Pequena Enciclopédia da História das Drogas e BebidasHenrique Carneiro, Elsevier, 2005

O Livro das Drogas Antonio Escohotado, Dynamis, 1995

Se Liga! O Livro das Drogas Myltainho Severiano da Silva, Record, 1997

Álcool e Drogas na História do Brasil Org. Renato Pinto Venâncio e Henrique Carneiro, Alameda e PUCMinas, 2005

http://www.neip.info/

http://www.erowid.org/psychoactives/psychoactives.shtml

Publicado na Edição 223 - 02/2006 - da Revista Super Interessante

Para os olhos infantis

De olho nos gostos das crianças com idades entre 8 e 12 anos, um público marcado pelo dinamismo e apego à tecnologia, o designer freelancer Tulio Fagim está aproveitando sua experiência de quatro anos à frente do departamento de criação da Walt Disney Company para lançar no mercado a empresa Design for Kids. A empresa está apta a trabalhar projetos gráficos junto aos clientes, desde a estratégia até o acompanhamento diário dos produtos lançados.

Para ele, o chamado mercado pré-teen não é mais tão infantil quanto em sua época, pois está exposto a inúmeras mensagens durante o dia. “É uma criança estupidamente dinâmica, o que exige muita criatividade na hora de buscar soluções.” Em sua carreira, Fagim elaborou projetos gráficos e desenvolveu a linha de produtos de Hopi Hari, para quem criou mais de 600 produtos e tematizou as áreas, e Noites do Terror do Playcenter, para quem criou personagens. Para a Warner Bros., ele criou um manual de estilo para desenvolvimento de linhas de vestuário da C&A e conceitos visuais para prospecção de novos clientes.

Clique aqui para acessar o site da Design for Kids.

iPod Made in Recife

Fantasia de iPod no carnaval de Recife, o folião local expressou seu amor pelo tocador de mp3 da Apple, o iPod, em um tradicional baile de fantasias durante o carnaval.

Curioso e informativo.

Fonte: Obital Mac

segunda-feira, março 06, 2006

Casablanca Swing Club

Criado pela Giovanni,FCB para o clube de swing Casablanca, este anúncio é tudo de bom... usa os elementos do Kama Sutra com muita criatividade e bom humor.

Bem alto

Esse anúncio foi criado pela DDB da Bélgica para o VW Golf Plus... mas acho que andei vendo algo parecido aqui no Brasil.

Será que tem plágio na área?

Maximum load capacity

Ação criada pela FCB, aqui de São Paulo, para o Fiat Ducato.

Use Tigor


Criado pela Opus Comunicação para a Tigor esses anúncios foram muito bem resolvidos pela direção de arte.

Bata no cigarro

Uma rede de academias chamada Champ, teve uma idéia genial ao aproveitar um fato importante e que muitas vezes passa despercebido pelas pessoas.

Ela instalou sacos de boxe em formatos de cigarros e estampou a mensagem: "Fight Smoking. Exercise is a great way to control the urge to smoke. Go on, knock that cigarette out." (Algo do tipo: Bata no fumo. Exercícios são uma ótima maneira de controlar a vontade de fumar. Vamos lá, bata no cigarro.)

Os Simpsons na vida real


Já está disponível na internet o vídeo da cena de entrada do seriado dos Simpsons filmado com personagens reais (de carne e osso).

O vídeo foi feito pela rede britânica Sky One para a estréia da 17ª temporada da série, que começa no próximo dia 20.

Para assistir a cena de entrada do seriado,
clique aqui.