segunda-feira, maio 15, 2006

Lambendo o verso dos selos só para sentir o gosto de sorvete

Uma ação de guerrilha da TBWA de Hamburgo colocou sabores de sorvetes Haagen Dazs em selos. Essa acção foi realizada em parceria com o Correio da Austria.

Os selos mostram anúncios criados para a marca e no verso, a cola tem gosto de sorvetes como Cookies & Cream, Macadamia Nut Brittle e Strawberry Cheesecake.

A cada 10 bolas consumidas, o cliente ganha um jogo de selos - para lamber e experimentar as diferentes opções do cardápio.

Fonte: Adverblog

quinta-feira, maio 11, 2006

Benetton

Se existe uma grife polêmica no mundo, é a italiana Benetton, com suas campanhas ousadas e muitas vezes chocantes.

História
Tudo começou em 1965 na cidade de Ponzano Veneto, próximo a Treviso, quando Giuliana Benetton decidiu tecer uma blusa bem colorida que os vizinhos adoraram. Seu irmão, Luciano, começou a vender as roupas coloridas que a sua irmã confeccionava nos tempos livres. Com 30 mil liras, obtidas à custa da venda de uma bicicleta e um acordeão, adquiriram uma máquina de fazer malhas, passando a produzir regularmente. Com o êxito obtido foi necessário investir novamente na empresa e o negócio floresceu. Luciano com uma estratégia de marketing até então inovadora conseguiu modificar por completo o mercado do vestuário. Ao vender apenas para lojas de retalho especializadas em roupa de malha, ele aproveitou a experiência e o empenho dos vendedores; concedeu descontos para pagamento à vista; comprou e adaptou máquinas de segunda mão, que ao serem mais baratas continuavam a executar o trabalho pretendido. Deste modo foi criada a empresa Maglificio di Ponzano Veneto dei Fratelli, uma empresa familiar gerida pelos quatro irmãos - Luciano, Giuliana, Gilberto e Carlo. A aposta de Luciano foi marcada pela diversidade das cores, criando a mensagem comercial - United Colours of Benetton. Essa idéia da cor tornou-se mundialmente conhecida e um dos ícones da marca. Três anos após o aparecimento da primeira fábrica, a Benetton inaugurou a primeira loja própria. Foi um sucesso imediato devido às características apelativas das roupas e ao ambiente acolhedor do estabelecimento. A marca apostou no mercado doméstico nos dez primeiros anos de vida, tendo conseguido abrir mais de 200 lojas nesse período. Um fato interessante é que o nome Benetton não aparecia em todas as lojas. Algumas delas eram antes denominadas pelas marcas que vendiam - Sisley, Tomato, Merceria e 012, deste modo, caso alguma dessas marcas tivesse fracasso, a marca Benetton não iria sofrer conseqüências negativas. Em meados dos anos 70, as vendas no mercado italiano estabilizaram, e a marca passou a prestar mais atenção aos outros mercados europeus. A Benetton nasceu do espírito de um gênio do marketing, que soube transformar um insignificante negócio familiar num dos maiores e mais revolucionários impérios da indústria da moda. Multicolorida como os artigos que produz, a saga da Benetton é a história de uma família e de uma empresa presente mundialmente. A Benetton é muito mais que uma empresa de fazer cores. Virou um estilo de vida.

Comunicação Polêmica
Através da sua publicidade a Benetton tornou-se não apenas uma empresa de roupa, mas quase uma instituição que visa provocar a controvérsia através da publicidade que apresenta. Já não é para vender um produto que a publicidade atual é difundida, mas sim para criar e manter uma imagem. Olivero Toscani, o fotógrafo oficial da marca desde 1982, criou imagens chocantes, irreverentes, ou até mesmo reveladoras do que se passa no mundo de hoje. As suas mensagens abordam os temas mais diversos, como o racismo, a AIDS, a guerra, a política, ou até mesmo a ajuda humanitária. Deste modo a Benetton fomenta o debate sobre temas polêmicos da atualidade, conseguindo ao mesmo tempo captar a atenção dos órgãos de comunicação mundiais durante algum tempo. No caso da AIDS, a marca iniciou uma campanha em 1991 contra essa doença, que se estendeu até 1997. Em 1993, no Dia Mundial de Combate a AIDS, a campanha atingiu o auge quando o Obelisco da Place de la Concorde, na França, foi coberto por um preservativo gigante. Em 1998, Olivero Toscani se propôs a fazer uma campanha sob o tema das convivências pacíficas entre judeus e árabes. Mas a ação não se restringiu ao lançamento de mensagens, a marca participou ativamente em campanhas e organizações para resolução de alguns dos grandes problemas da humanidade (o racismo, a fome, etc.). A imagem das lojas é também um fator publicitário importante, divulgando os produtos e a imagem da marca. Existem certos casos em que as lojas promovem eventos culturais para jovens.

Curiosidades
• A marca Benetton se transformou num conceito mundial, que exporta não só os seus próprios produtos, que vão desde malhas até roupas e acessórios, como também produção tecnológica e know-how.

• A sua produção e rede de vendas, que têm os seus principais centros operacionais na Itália, França e Espanha, cobrem 120 países com mais de 7.000 lojas.

Fonte: Mundo das Marcas (copy + paste)

segunda-feira, maio 01, 2006

Apple

Alguém poderia imaginar que uma colorida maçã se tornaria mais famosa que a fruta que representa a cidade de New York ou a maçã, que é símbolo dos discos dos Beatles? Com certeza não. A marca Apple traduz aos usuários de informática toda a imagem da criatividade, inovação, design e originalidade.

História
A fabulosa e maravilhosa história começou quando Steven Wozniak e Steve Jobs, que tinham sido colegas de turma no colegial, vislumbraram essa possibilidade. Ambos eram interessados em eletrônica. Após a graduação, continuaram amigos e em contato direto, trabalhando em empresas localizadas no Vale do Silício. Steve Jobs trabalhava na Atari e Wozniack na Hewllet-Pachard. Wozniack trabalhou por algum tempo no desenvolvimento e design de computares, quando em 1976, criou e desenvolveu o que se tornaria o Apple I. Jobs com sua grande visão do futuro insistia que ambos, mais Ron Wayne, deveriam tentar vender a máquina. A idéia era fazer um microcomputador que pudesse ser menor e bem mais acessível que os modelos desenvolvidos pela lendária PARC. Essa idéia e união resultaram no nascimento da Apple Computer Company em 1 de abril. A sede da empresa funcionava na garagem da casa de um deles. Os hobistas não levaram o Apple I a sério e os computadores só decolaram em 1977, quando o Apple II foi apresentado em uma feira de informática. Primeiro computador a ter o CPU feito de plástico e com designers gráficos coloridos, o Apple II era uma máquina impressionante.

Novos Produtos
Em meados de 1978, o lançamento do Apple Disk II, o computador mais barato da época, fizeram as vendas da empresa dispararem. Com o aumento das vendas, veio também um aumento significativo da empresa e pôr volta de 1980, quando o Apple III foi lançado, começaram a vender seus computadores para o exterior. Em 1981, as coisas ficaram um pouco mais difíceis, pois com o mercado saturado, tornou-se mais difícil vender computadores. Wozniack teve que se ausentar da empresa devido a um acidente e Jobs assumiu o controle. Desde sua histórica visita as instalações da Xerox em 1979, Jobs e outros engenheiros começaram a trabalhar no desenvolvimento do computador batizado como Lisa, que redefiniria o conceito dos computadores pessoais. No entanto, Jobs, provou ser um péssimo gerente de projetos e o Lisa somente decolou pelas mãos de Mike Markkula, presidente da empresa e um dos principais acionistas. Jobs resolveu trabalhar em outro projeto, mais especificamente o Macintosh, um computador pessoal com preço de U$500. Em 1981 a IBM lançou seu primeiro PC e com a poderosa empresa pôr de trás, o PC rapidamente começou a dominar o mercado de computadores pessoais, fazendo com que a Apple tivesse que trabalhar rapidamente para equilibrar esse cenário. Jobs trabalhou arduamente no projeto do Mac e em 22 de janeiro de 1984, durante o intervalo do Super Bowl, a Apple lançou o Macintosh nacionalmente com o célebre comercial intitulado “1984”. Inicialmente a máquina vendeu bem, mas no natal desse mesmo ano as vendas não se sustentaram devido a alguns problemas que o computador apresentava como a memória RAM e conectividade do disco rígido. Com os problemas do Macintosh e uma grave situação financeira, a empresa mergulhou em uma grande crise no ano de 1985. A empresa conseguiu sair da crise com a introdução da LaserWriter, primeira impressora a laser para Mac, e com o PageMaker, um programa de publicação e editoração. Esses dois produtos colocaram a Apple novamente no rumo certo. Em 1988 foi lançada a campanha “Think Different”, passando um conceito totalmente diferente em relação aos computadores que a empresa fabricava e vendia. Em 1990, em franca batalha com a Microsoft, em virtude do sistema operacional Windows, a empresa lançou seu próprio sistema operacional chamado Mac Os. No ano seguinte, a Apple deu um grande passo ao entrar no mercado de Notebooks, com o lançamento de seus primeiros computadores portáteis que rapidamente se tornaram um grande sucesso. Em 1996, finalmente, Steve Jobs retornou com grande moral para a empresa e iniciou uma série de mudanças drásticas. Em 1997, a empresa lançou novos computadores como o PowerMac G3 e o PowerBook G3. No ano seguinte lançou no mercado o iMac, um computador com visual futurista e de fácil manuseio, causando enorme impacto no mercado. No ano de 2001 introduziu a nova linha de PowerMacs, com drive tanto para CD como para DVD. Com essas medidas e lançamentos no final da década de 90, além da introdução dos poderosos computadores para designers gráficos como o G4, a Apple parece ter conseguido vencer as fases de prejuízos e incertezas que sempre rondaram a empresa no decorrer dos anos.

Evolução da Logomarca


Fonte: Mundo das Marcas (copy + paste)